Ter muitos pacientes é um excelente sinal para qualquer profissional de saúde, mas se o número de atendimentos não está refletindo em lucro, é hora de olhar mais de perto as finanças do consultório ou clínica. 

Muitos fatores podem influenciar essa falta de resultados, como a gestão ineficiente de custos, precificação incorreta ou falhas no controle de despesas. 

Neste artigo, vamos falar sobre as principais causas desse problema e apresentar dicas práticas para você identificar o que está errado e como melhorar a rentabilidade do seu negócio de saúde.

Nos acompanhe até o final!

A importância de uma boa gestão financeira no consultório

A boa gestão financeira é essencial para o sucesso de qualquer consultório ou clínica. 

Quando as finanças estão bem organizadas, é possível ter uma visão clara de quanto dinheiro entra e sai do negócio. 

Isso ajuda a tomar decisões mais informadas sobre investimentos, contratação de pessoal e outras despesas.

Sem um controle financeiro adequado, o consultório pode acabar gastando mais do que deveria ou não cobrando o valor justo pelos serviços prestados. Isso pode prejudicar o lucro, mesmo que o número de pacientes seja alto. 

Além disso, uma gestão financeira eficiente permite identificar áreas onde é possível economizar e aumentar a rentabilidade do negócio.

Outro benefício é a capacidade de planejar para o futuro. Com um controle rigoroso das finanças, o profissional pode prever momentos de baixa demanda e se preparar para manter o equilíbrio financeiro mesmo nessas situações.

Precificação dos serviços: você está cobrando o valor correto?

Cobrar o valor correto pelos serviços prestados é fundamental para garantir a saúde financeira do seu consultório ou clínica. 

Muitas vezes, profissionais de saúde definem seus preços de forma intuitiva ou baseados no que outros colegas estão cobrando, sem levar em conta todos os custos envolvidos.

Isso pode resultar em preços que não cobrem as despesas reais do negócio.

Para definir o preço adequado, é importante considerar todos os custos fixos e variáveis, como aluguel, salários de funcionários, materiais e até mesmo impostos. Além disso, é necessário calcular uma margem de lucro que seja suficiente para cobrir essas despesas e ainda gerar ganhos. 

Se você não leva esses fatores em conta, pode acabar cobrando menos do que deveria e, mesmo com muitos pacientes, ter dificuldades para ver o lucro.

Outro ponto importante é avaliar o mercado e o valor percebido pelos seus pacientes. Entender quanto as pessoas estão dispostas a pagar pelo seu serviço e como seu preço se compara ao de outros profissionais na região pode ajudar a ajustar sua precificação.

Como os custos ocultos podem afetar sua lucratividade

Os custos ocultos são despesas que muitas vezes passam despercebidas, mas que podem impactar diretamente a lucratividade do seu consultório. 

Esses gastos podem parecer pequenos quando vistos individualmente, mas, ao serem somados, podem representar uma parte significativa das despesas totais.

Por exemplo, materiais de escritório, manutenções de equipamentos, taxas bancárias, e até mesmo contas de luz e água são custos que precisam ser levados em consideração. 

Se esses valores não forem monitorados e incluídos no planejamento financeiro, eles podem acabar reduzindo seus lucros sem que você perceba.

Outro custo oculto comum é o tempo gasto em tarefas administrativas. Se você ou sua equipe estão dedicando muitas horas a essas atividades, pode ser necessário contratar mais pessoal ou investir em sistemas de gestão para aumentar a eficiência. 

Esse tempo, embora não seja contabilizado diretamente, também representa um custo para o negócio.

Acompanhamento das despesas: onde o dinheiro está indo?

Acompanhar de perto as despesas do consultório é essencial para entender onde o dinheiro está indo e garantir que os gastos estão sob controle. 

Muitas vezes, os profissionais se concentram apenas nas entradas, como o número de pacientes e os valores recebidos, mas não monitoram adequadamente para onde vai o dinheiro que sai.

O primeiro passo é categorizar todas as despesas. Isso inclui gastos com aluguel, folha de pagamento, materiais de trabalho, contas de água e luz, entre outros. Organizar essas informações ajuda a visualizar quanto é gasto em cada área e identificar possíveis excessos ou oportunidades de economia.

Além disso, acompanhar as despesas de forma regular evita surpresas no fim do mês ou trimestre. Se os custos estiverem aumentando, você poderá identificar isso rapidamente e tomar medidas corretivas, como renegociar contratos ou ajustar preços.

Uma visão clara das despesas ajuda a planejar melhor e tomar decisões que favoreçam a saúde financeira do negócio.

A relação entre volume de pacientes e rentabilidade

Ter um grande volume de pacientes nem sempre significa maior rentabilidade. Muitas vezes, o número de atendimentos é alto, mas o lucro não acompanha o crescimento, e isso pode ser um sinal de que algo está errado na gestão financeira.

O volume de pacientes precisa ser equilibrado com a precificação correta dos serviços e o controle de custos. 

Se você atende muitos pacientes, mas cobra um valor abaixo do que seria necessário para cobrir todos os seus custos, a lucratividade será baixa, mesmo com a agenda cheia.

Além disso, atender mais pessoas pode gerar mais despesas, como a necessidade de contratar mais funcionários ou aumentar os gastos com materiais.

Outro ponto importante é o tempo dedicado a cada paciente. 

Se o volume é muito alto, você pode acabar sacrificando a qualidade do atendimento, o que pode afetar a satisfação dos pacientes e, a longo prazo, diminuir a sua reputação e a capacidade de manter ou atrair novos clientes.

Por fim, podemos concluir dizendo que a rentabilidade não depende apenas do volume de pacientes, mas de uma combinação de fatores como a precificação correta, o controle de custos e a qualidade dos serviços prestados.

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